Sempre e quase sempre
É preciso certa lucidez
Para enfrentar a loucura, e mandar da teoria a prática todos os demônios. Esse entusiasmo arbitrário de criar saídas.
A idéia. A idéia é sempre a mesma: pôr os pés pelas mãos, e desatar por aí, todos os
Nós.
Varrer o pó acumulado, e seguir.
Sempre e quase sempre onde dúbios são os movimentos, levitando na liquidez dos pensamentos.
Esta malha incerta que se faz de desejos.
Uma razão das sem razões que temos.
Planos submersos e antropofágicos que nos devoram.
A vida ao alto, fixa entrelinhas num espaço sem tempo, onde
Tudo escorre pelas mãos, mas estamos sempre querendo deter.
JU gioli
8 comentários:
Mãos à obra!
Olá Jú
Tua arte inspira textos
Teus textos inspiram arte...
beijos,
este pegou na veia!
beijo,
... tão versateis mãos estas tuas que nos encantam...!
O que podemos fazer e o que "está escrito nas estrelas"...nossa vida é em equilíbrio entre ambos.
Lindo texto, Ju!
Um grande beijo.
Jugioli:
gostei muito,muito.
as palavras tão bem "arranjadas" e a idéia,claro.
Já leu: "Modernidade líquida"."Amor liquído" outros de: (Zigmunt Bauman)
abs
Aprecie Sem Moderação.
Acho que mais do líquida, a vida é éter, que facilmente evapora para aqueles que não a retem bem guardada.
Beijo
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