@ Dis-cursos






Translate



26 agosto 2009

Rendas

Bordados
ad infinitum
no
tempo
de ver
onde as arestas
fiam-se de música.
Eu me abasteço
JU Gioli

6 comentários:

Jorge Pinheiro disse...

Verdadeiramente espectacular. Ainda está viajando?

Anônimo disse...

Gostei do enquadramento!

Selena Sartorelo disse...

Olá Jú...lá vou eu de novo nas caronas da tua inspiração...mas escrevo brincando com os pontos que estou aprendendo a fazer e quis te oferecer...um maneira de pensar o bem querer no gesto de escrever.

beijos, e cá prá nós..tua viagem está cada dia mais bela.

Rendas
Aquele alvoroço ameaçava aumentar. Antonio andava apressado.
Balbuciava barbaridades, bradava bravuras.
Corria corajosamente. Cansado caiu.
Desolado, deitou-se destemido.
Ergueu-se enriquecido, era ele escritor.
Firmada franqueza
Gloriosa gentileza
Homem honrado
Insistente integridade
Jaez justiceiro,
libertação mortal.
Nascimento natural,
Outrora ousadia.
Poeta pintor, palavra pausada, pontuação pertinente.
Quieto queria qualidade
Razão racional
Sentimento solitário
Traduzindo ternura
Um único universo
Vida vazia, vontade vencida.
Zéfiro zeloso.
Aquele Antonio berrava correndo diante da enlouquecida emoção, fragilizado galgou habilmente , iniciada ideação julgada memória . naquela oportunidade parou querendo rezar, sentia ternura trazendo ventos zunidos.

beijos,

Selena

Luma Rosa disse...

Lindo!!

the dear Zé disse...

As rosáceas também são rosas? Se são rosas porque não fenecem ou o tempo delas é apenas medido por elas?
Viajo contigo...

angela disse...

Muito bonito seu poema e a foto como esta recortada, ficou muito bom, sem falar das rendas da arquitetura. abraços

@@@@@@ Blogs



Anotações diárias